Hedera maderensis K.Koch ex A.Rutherf. ssp. iberica McAll.
Hera-do-sul
Descrição Genérica
Morfologia
Árvore trepadeira com raizes adventícias aéreas, o que a torna, por vezes, parcialmente parasita. Nesta situação pode atingir dezenas de metros de altura. É monóica e de folhagem persistente, de cor geralmente avermelhado-esverdeado. Porém as ramas jovens geralmente são verdes. As folhas estão providas de tricomas estrelados de 0,3-0.5 mm de diâmetro com 9 a 16 raios mais ou menos regulares, soldados em 40-80% do seu comprimento, geralmente vermelhos ou alaranjados, com núcleo central vermelho. Floresce no Outono.
Distribuição
Endemismo do SW da Península Ibérica. Em Portugal: AAl, Ag, BA, BAL, BL, R e E.
Frequência
Frequente.
Ecologia
Sítios de ambiente húmido e quente, em bosques, rochas, troncos de árvores ou directamente no solo.
Etnografia
É utilizada nos jardins como ornamental. Tem propriedades medicinais como antiespasamódicas e para acalmar a tosse. As folhas em decocção, empregam-se em uso externo para acelerar a cicatrização das úlceras e para acalmar a dor das nevralgias. Os frutos são muito tóxicos, pelo que podem ser usados como purgantes, o que deve ser feito com algum cuidado.
Polos de diferenciação ecológica onde se encontra
Eu-Mediterrânico
Pluviosidade mediana, Inverno suave, Estio seco e mesotérmico, e que corresponde aproximadamente a algumas zonas do Algarve e do Baixo Alentejo.
Termo-Atlântico
Clima mais ou menos chuvoso, húmido e mesotérmico, e que corresponde ao centro/sul litoral.